<i>Petrogal</i>
A Comissão Central de Trabalhadores considera não haver fundamento que justifique a adopção de um código de ética pela generalidade dos trabalhadores. Em nota enviada às redacções, a CCT lembra que a administração da Galp Energia aprovou um conjunto de normas sugerindo que estas fossem extensíveis a todos os funcionários do grupo.
Da sugestão, a comissão executiva da empresa passou à exigência, procurando que todos subscrevessem o código e, contrariando a legislação sobre a obrigatoriedade de consulta às estruturas representativas do trabalhadores, insistiu que o mesmo estava em vigor.
Posteriormente, a administração pediu um parecer à CCT, a qual não se opõe a regras suplementares de ética abrangendo a administração ou os accionistas, mas, continua, considera ser impensável estender isso aos trabalhadores, para mais tendo em conta os inaceitáveis procedimentos da administração.
Para a CCT, o facto da Administração decidir que as referidas regras estão em vigor desde Maio; decretar o dever de subscrição depois de ter garantido que os trabalhadores seriam apenas convidados a aderir; impor discriminações salariais, precariedade laboral e contratação de serviços externos; despedir trabalhadores na sequência de erros de gestão e ser complacente com «práticas danosas para a empresa», revelam a sua «ética».
Da sugestão, a comissão executiva da empresa passou à exigência, procurando que todos subscrevessem o código e, contrariando a legislação sobre a obrigatoriedade de consulta às estruturas representativas do trabalhadores, insistiu que o mesmo estava em vigor.
Posteriormente, a administração pediu um parecer à CCT, a qual não se opõe a regras suplementares de ética abrangendo a administração ou os accionistas, mas, continua, considera ser impensável estender isso aos trabalhadores, para mais tendo em conta os inaceitáveis procedimentos da administração.
Para a CCT, o facto da Administração decidir que as referidas regras estão em vigor desde Maio; decretar o dever de subscrição depois de ter garantido que os trabalhadores seriam apenas convidados a aderir; impor discriminações salariais, precariedade laboral e contratação de serviços externos; despedir trabalhadores na sequência de erros de gestão e ser complacente com «práticas danosas para a empresa», revelam a sua «ética».